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domingo, 28 de abril de 2013

Aposentadoria


Vou aposentar o meu poeta
Há tempos que  venho desprogramando  o pensamento inquieto 
Aos pouco venho desacelerando o cérebro, amenizando as rimas…
Creio que todos sabem o latifúndio deste emprego
portanto, não é fácil dar desapego às tantas concordâncias
Não é fácil!  A natureza não contribui,
O dia não diminui os seus encantos,
Não proíbem a eloquência dos pássaros,
não limita o encanto do coração,
e muito menos proíbem os olhos da beleza que voluteia como borboletas, ou que se aquietam como casulo, ou se esparramam como lagartos!

Vou aposentar o meu poeta
Ele ainda tem uma centena e meia de poesias para despejar no blog.
Depois destes arquivos quem sabe o enfado mande-o embora,
E então há de se deitar na rede para simplesmente  ouvir o coração.

Vou aposentar o meu poeta!
Algum sucesso ele vem alcançando, visto que antes ele postava uma,
em seguida fazia mais duas ou três  e assim o soldo da sua atividade crescia em produções de poemas.

Hoje, ele já não é mais aquele destro que sentava em sua escrivaninha puramente para saciar o caderno, hoje ele tem mais tantos de alma, e outro tanto de essência para ser dividido com Maria…

3 comentários:

  1. Saudade desse cantinho, mas o bom filho a casa torna..rs
    Delicado seu texto!
    Aproveito pra avisar que acabo atualizar a acanhada Narroterapia com o segundo capitulo do conto Sempre Haverá Pássaros, e quero muito seus comentários.
    abraços
    Fabrício

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  2. De Maria faz ele a sua musa e descansa, até que a folha em branco, mais uma vez, o alcance. Abraços!

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  3. A Maria .. doce Maria que está sempre alimentando a alma do poeta, quando pensa que não terá mais inspiração e que já disse tudo nas milhares de poesias escritas, uma nova, sempre nova lateja no sangue e aparece saltitando para nos encantar.

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