Vou aposentar o
meu poeta
Há tempos que venho desprogramando o pensamento
inquieto
Aos pouco venho
desacelerando o cérebro, amenizando as rimas…
Creio que todos
sabem o latifúndio deste emprego
portanto, não é
fácil dar desapego às tantas concordâncias
O dia não
diminui os seus encantos,
Não proíbem a
eloquência dos pássaros,
não limita o
encanto do coração,
e muito menos
proíbem os olhos da beleza que voluteia como borboletas, ou que se aquietam como
casulo, ou se esparramam como lagartos!
Vou aposentar o meu poeta
Ele ainda tem uma centena e meia de poesias para despejar no blog.
Depois destes arquivos quem sabe o enfado mande-o embora,
E então há de se deitar na rede para simplesmente ouvir o coração.
Vou aposentar o meu poeta!
Algum sucesso ele vem alcançando, visto que antes ele postava uma,
em seguida fazia mais duas ou três e assim o soldo da sua atividade crescia
em produções de poemas.
Hoje, ele já não é mais aquele destro que sentava em sua escrivaninha
puramente para saciar o caderno, hoje ele tem mais tantos de alma, e outro
tanto de essência para ser dividido com Maria…
Saudade desse cantinho, mas o bom filho a casa torna..rs
ResponderExcluirDelicado seu texto!
Aproveito pra avisar que acabo atualizar a acanhada Narroterapia com o segundo capitulo do conto Sempre Haverá Pássaros, e quero muito seus comentários.
abraços
Fabrício
De Maria faz ele a sua musa e descansa, até que a folha em branco, mais uma vez, o alcance. Abraços!
ResponderExcluirA Maria .. doce Maria que está sempre alimentando a alma do poeta, quando pensa que não terá mais inspiração e que já disse tudo nas milhares de poesias escritas, uma nova, sempre nova lateja no sangue e aparece saltitando para nos encantar.
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