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segunda-feira, 17 de setembro de 2012

O ateu


Não basta que me digam, sou ateu, não sei amar.
Será mais aplausível se me responderem:
— quem deu a crença de não crer?
Ou de não acreditar no seu próprio olhar?

Amigo, se acaso esbarrar-te a um desvairado
Pergunte-lhe, de onde vens?
Quem saiba não seja ele o criador do Homem Ateu
ou ao menos chore contigo a tua solidão.

Amigo, não te esqueça em desabrigo.
Antes, lembra-te da Eclésia, da tua manjedoura.
Tem lá o eterno berço, a eterna alma…
Tem lá todo o teu choro, todos os teus.



A fé não pode ser somente o café,
O perdão não tão igual ao tamanho do feijão.
Amigo, o céu tem que ser grande,
Tem que ser um bem! nele, tem a “salvação!”.

J.Vitor

2 comentários:

  1. Boa Vitor!! Recado muito bem dado...verdade muito bem mostrada!

    []s

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  2. Essa tua poesia é uma das minhas favoritas! Não há como não se emocionar ao lê-la.
    Para mim funciona assim: cada palavra deste texto se faz sentir no coração e passeia por ele em muitos dias seguintes...

    Bjo!
    Maria Alice

    ResponderExcluir

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