Não basta que me digam, sou ateu, não sei amar.
Será mais aplausível se me responderem:
— quem deu a crença de não crer?
Ou de não acreditar no seu próprio olhar?
Amigo, se acaso esbarrar-te a um desvairado
Pergunte-lhe, de onde vens?
Quem saiba não seja ele o criador do Homem Ateu
ou ao menos chore contigo a tua solidão.
Antes, lembra-te da Eclésia, da tua manjedoura.
Tem lá o eterno berço, a eterna alma…
Tem lá todo o teu choro, todos os teus.
A fé não pode ser somente o café,
O perdão não tão igual ao tamanho do feijão.
Amigo, o céu tem que ser grande,
Tem que ser um bem! nele, tem a “salvação!”.
J.Vitor
Boa Vitor!! Recado muito bem dado...verdade muito bem mostrada!
ResponderExcluir[]s
Essa tua poesia é uma das minhas favoritas! Não há como não se emocionar ao lê-la.
ResponderExcluirPara mim funciona assim: cada palavra deste texto se faz sentir no coração e passeia por ele em muitos dias seguintes...
Bjo!
Maria Alice