Avalanche de sentimentos
Avalanches ocultas acontecem no improviso;
vem de pequenos sinais, fazem às vezes ruídos no ouvir,
um sopro á toa, uma mesmice de garoa
se ajeita e dorme como ondas que se despejam lentamente sobre o leito.
Seu efeito retorna lindo. Corre atrás das pedrinhas, deixa na areia parecer de cerdas: a cada tempo volta contrafaz, desmancha os cachos da duna, e faz um novo penteado.
Ah!, Se não existisse a avalanche e eu não estivesse nesta dor inquieta;
então sentaria na minha Ubatuba, passaria o dia assistindo o meu coração.
Vez ou outra voltaria neste mar de letras e escreveria lascivas palavras, porém, doces!
Oh! Mar… que vaia tão longe! Dobra diante dos olhos a esperança. Fico sem saber: onde estás? — longe… talvez não haja mais…
de José Vitor
Avalanches ocultas acontecem no improviso;
vem de pequenos sinais, fazem às vezes ruídos no ouvir,
um sopro á toa, uma mesmice de garoa
se ajeita e dorme como ondas que se despejam lentamente sobre o leito.
Seu efeito retorna lindo. Corre atrás das pedrinhas, deixa na areia parecer de cerdas: a cada tempo volta contrafaz, desmancha os cachos da duna, e faz um novo penteado.
Ah!, Se não existisse a avalanche e eu não estivesse nesta dor inquieta;
então sentaria na minha Ubatuba, passaria o dia assistindo o meu coração.
Vez ou outra voltaria neste mar de letras e escreveria lascivas palavras, porém, doces!
Oh! Mar… que vaia tão longe! Dobra diante dos olhos a esperança. Fico sem saber: onde estás? — longe… talvez não haja mais…
de José Vitor
Olá, boa noite!
ResponderExcluirAcho bonito a forma como você escreve, parabéns!!
Desejo um feliz final de semana.
Gostei muito da sua estesia literária. Temos aqui escritor-poeta. Parabéns!
ResponderExcluirDaniel Cristal