J.VLemes
Quando
Deus começou a br incadeira de
dar movimento para seus bonequinhos de
barro, deu a nós um cartão de memória. Poucas
coisas havia. Talvez o exótico pardal viesse a surgir mais tarde, por
misturebas de eras.
Sentado
no meu silêncio entro nos dias de gêneses, olho para a macieira exibida; os
lábios tremem, o rosto ruboriza, queima aorta que pulsa levianamente para às
vezes em que o desejo se estica alcançando a janela do palácio verde.
Penso!
Ah! Como gostaria de dar mais sentido para esta sombr a
de macieira sibilosa.
E
pelo pensar rígido, teve o “Gerador” que aumentar os espaços — criou arquivos com regras de acesso.
Sinto
que sou uma Máquina cuja HD seja antiga. Muito mais retrógada que os dias de
Eva.
Parado,
compactando ideias, encontro espaços vazios, entro neles para esmiuçar o
vocábulo, e descobr ir seu estado bem
antes da emancipação.
A
verdade é, tem espaços inexplicáveis, lacunas vazias e quase como o br eu de um sono. Quando me dou neles, sinto que um
pouco de vida fica sem aclaração. Não que seja estranho, pelo contrário.
Monologando, sei que nestes vaus pode
ter submergido o antes daquela br iguinha
de óvulo com gameta.
Fato
é que a predominadora br iga
aconteceu e mais tarde, outras br igas
eu causei.
Quem dera eu fosse sempre um adulto e que
coubesse dentro das delinquências que
crio um Adão antes de cair no descrédito.
Das
vezes que em mim venho, deixo dormindo
um moribundo ansioso, mumificado com gases;
são instantes nebulosos onde o
que vive o presente mistura-se com expectativas.
Se pudesse instalar em meus circuitos um novo
formato, escolheria os dias em que o repertório celeste invadiu a minha casa de
carne outras vezes de espírito.
Criei
uma pasta em minha caixa de glória; entrando em seu intimo, comprovei o
propósito do amor.
Foram
momentos onde o presente se exuberou. Percebi que o comportamento humano pode
ser tão grande ao tanto de fazer transbordar os oceanos.
Se
de quando navego mares abertos, a estrela Ursa Polar descesse para falar das
indicações, aproveitaria (perguntaria para ela sobr e
o norte e sul e também lhe contaria caldos de segredos meus). Confiariam
pecados pequenos, pois bem sei que a estes não geram penas.
Alias,
contaria sim, tudo!
Pois,
Se outros amigos ao passarem pelos mesmos lombos de ondas ouvissem da Ursa tais
confidências, sentir-se-iam à vontade
para confessar também as suas anarquias. E assim quem sabe, num dos retornos em
que eu viesse, recebesse conselhos e indulgências por ser um criminoso confesso
e primário.
Quando
as nuvens se abr em La no céu, sinais
de br incadeiras necessárias
acontecem.
Gotas
alimentam o reino da terra e entre bilhares e bilhares, sou um reportador e
testemunha que a inexistência não existe. Aqui, quando o pó se apaga, sobe a
alma para compreender o seu
principio.
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Amigos para sempre