J.VLemes
A morte!
A morte!
É
igual a uma semente
Arrebenta
a terra de repente
E
começa sua história
Traz
memória de uma árvore
Mostra
suas flores,
Consegue
os frutos
Vive
as estações,
Sobrevivem
eras de outono
Suporta
o solstício,
se
divide com o equinócio
Abriga
a natureza dos pássaros
Cede
um pedacinho para os ninhos
Decora
a primavera vestindo-se de verde:
Produz
sombra e amores…
A
morte!
Só
á sabe quem está vivo,
Porque
o após, é feitio do desfecho!
Entra
no útero do nada
E
começa a ser gerada,
Velada
na expectativa do eterno,
Selada
entre céu e inferno.
Ela
é tão certa como o nascimento
Como
uma circunstância sem pensamento
Vive
sua sala de beleza
Assiste o Flesh rapidly of life
e
quando se cansa…
Ela!
A morte! Mistura-se da natureza!
A
morte é uma crucia inevitável
caminha
na costa da vida
Cavalga
caminho lastimável
Até
ao ponto terminal da lida.
Ela
é um ponto inverso
Entra
no seio do universo
E
volta para o lugar que surgiu
Na
mesma forma em que saiu.
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