J.VLemes
Deixo
aberto nesta casa de facebook meus pensamentos; alguns deles se transformam em
poemas.
Carrego
comigo experiência de 6 décadas, sei que é pouco; é como dar uma nota inteira e
receber picados de trocos. O que mais me vale são as experiências que ganho,
porque sãos delas que preencho as ações dos dias. Receber não tem limites, já o
que posso dar é tão escasso que sinto a dor da miséria. Mora em mim um senhor
que aprendeu realizar econômicos sonhos.
Acompanhando
sua vida, sei das suas lágrimas, porque os risos são números que pingam sem
promessas de gargalhadas.
Quando
abro o fichário, assombra-me saber que são pedaços sem graça. Que na anistia por
um figurino garboso, tem o menino de olhos miúdos, pés encardidos de terra
roxa. Que outra graça terá um moço pândego à primeira vista, se no deparar
surge um caricato amedrontado?
Por
Deus!!! Fechem as fichas, grita o incomodo das veladas mortes, mas antes, ainda
de verbetes na mão, leio um reproche da meia idade: Pois, Foi mais ou menos na
época em que começou a despontar a figura do poeta. No demais, tudo é história
perdida.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Amigos para sempre