J.VLemes
Não vou mais des[apontar] o meu lápis.
Não! Não por um conto à toa.
Não mais rabiscarei versos em proas
cujos oceanos tenham leitos rasos
onde os pensamentos se afogam
e o próprio coração se arrasa em areias e barrancas.
Não! Não por um conto à toa.
Não mais rabiscarei versos em proas
cujos oceanos tenham leitos rasos
onde os pensamentos se afogam
e o próprio coração se arrasa em areias e barrancas.
Não vou mais nadar em pouco caso e
nem suplicar dos marujos que eles me acompanhem
como se eu fosse um pirata tirano.
nem suplicar dos marujos que eles me acompanhem
como se eu fosse um pirata tirano.
As quilhas dos horizontes abastecem meu bote
E assim, ludicamente, vivo aos sabores de gaivotas…
Não quero mais expor dúvidas.
De já, naufrago a enciclopédia que abastece o meu ser…
Um dia, quem sabe! Trarão a pique,
os tantos que depositei,
Ao lado do Titanic…
E assim, ludicamente, vivo aos sabores de gaivotas…
Não quero mais expor dúvidas.
De já, naufrago a enciclopédia que abastece o meu ser…
Um dia, quem sabe! Trarão a pique,
os tantos que depositei,
Ao lado do Titanic…
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