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quinta-feira, 19 de setembro de 2013

Sedução

J.Vlemes

Recordo como tudo começou.
Só não sei se o paciente era você ou se era eu.
O que sei é que estando diante de ti, entrei no silêncio de lhe olhar;
a razão se comunicava na ausência, os instantes criavam novos juízos.

E assim: te encontrei — ofereci-lhe o meu sorriso.

Tu o recebestes revelando o coração distraído.

Pus-me a estudá-la. Desde então tenho a tua vida em análogo:
Faço conferencias,
Fiz experiências, separei suas conturbações, Juntei as partículas do estímulo
Visitei a recepção do coração, Lá fiquei, transformei-me em glóbulos.
Viajei... Caminhei pelos vasos vermelhos. Prazeroso dilui o carbono, depois dei oxigênio.
Gerou paixão! Assim a refiz de zelos. Residi nos lábios. Assisti as cores do batom.
Quem dera. Eu, doutor daquelas emoções. Responsável de repor as alegrias!
Fiz mais, usei bulas para dar alusão... Foi neste instante que criei fantasias
Manipulei fórmulas de rápidos momentos, rasguei a outras receitas;
deixei as de carinhos, bem agiram! Era eu destramado de pensamentos:
Fantasiava conhecê-la de pertinho.
E assim corria a alusão: “façanhas da imaginação,”
invadir a alma sem volta, para divagar a criação: Sussurrar e amar, viver ou morrer de trauma.
você, ali, posta a todo cuidado, Abusei, coloquei pecados naqueles neurônios.
Escrevi nele malícia que achei necessário. Preenchi os vazios, deixei desvarios.
Extirpei com ternura todo choro e tristeza. Deixei plantado, marca. Mil desejos.
No desvairo, enredei a beleza, Entrelacei-me entre os caracóis!

Não deixarei acabar este sonho sedutor, São misturas feitas de sabores:
É sonho preciso, é clínica de uma musa, É coquetel num brinde a felicidade.
Depois de implantar este desejo, Traquinar-lhe a língua, sentir a saliva,
Resultei a analise indo à cidade do ideal; lá, conheci a química que faz a felicidade!

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