Tentei
contestar os poemas que faço.
Tentei
operar-me;
Implantei uma
pedra no lugar do coração;
Não deu
jeito, deu defeito!
...Extravasar a
fúria não remediou.
Deitei no
divã do meu próprio coração. — Falei,
Chorei…
Revoltado, chutei;
Derrubei as
paredes do casebre
vermelho.
De nada
adiantou!
E assim foram
às vezes que estive dentro de mim:
Prometia
nunca mais fazer poesias!
Tudo inútil!
Pois das terapias que assisti,
descobri que o psicoterapeuta era o meu
EU vestido como doutor!
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