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segunda-feira, 30 de setembro de 2013

Depois de 30 anos

[ J. VLemes]

Hoje num encontro comum aqui em casa, fiz uma descoberta. Estávamos numa conversa. Minha filha falava de Cafta, (uma receita tipo carne crua.)
Entre cafta e Cafka, entrei Confúcio lembrando Franz. Logo em seguida minha mulher jogou em minhas mãos o Livro: “A Metamorfose.” Irei ler, respondi, depois falarei sobre…
 No meio de conversas e livros lidos, recordei o de sempre, “meu pé de laranja Lima”. Livro este de uma coletânea de José Mauro de Vasconcellos que sempre ao pé da noite, tentava ler tal história para o meu filho de 6 anos. Lia algumas páginas e ele se punha em lágrimas, eu recolhia o livro, socorria-o com abraços, logo ele dormia. E assim foi aquele decorrer de tempo e eu não consegui concluir a leitura.
Quase trinta anos se passaram, e hoje, fazendo voltar à lembrança frustrada de não ter conseguido ler o dito conto. Perguntei se ele tinha lembrança, foi ai que soube o verdadeiro motivo dele não conseguir me ouvir. — Até então, tinha plena convicção que a emoção e narração que fazia, compungiam o seu sentimento com o sentimento do Zezinho!  Mas não! — Eu não sabia ler e ele nada entendendo, buscava o recurso do choro! 



Um comentário:

  1. Olá prezado J. Vitor, e que tudo esteja bem!

    Em certos momentos nem a ele próprio o homem agrada, e agradar a outro semelhante não é tarefa facilitada, por nossa própria e natural diferença no modo de gostar!
    Pensamento interessante postado por cá, detalhes que quase sempre passam despercebidos e ainda assim fazem parte da história do nosso viver.

    Grato por compartilhar, e por tuas gentis visitas eu desejo que seja sempre de felicidade intensa o teu viver, um grande abraço e, até mais!

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