[ J. VLemes]
Hoje
num encontro comum aqui em casa, fiz uma descoberta. Estávamos numa conversa.
Minha filha falava de Cafta, (uma receita tipo carne crua.)
Entre
cafta e Cafka, entrei Confúcio lembr ando
Franz. Logo em seguida minha mulher jogou em minhas mãos o Livro: “A
Metamorfose.” Irei ler, respondi, depois falarei sobr e…
No meio de conversas e livros lidos, recordei
o de sempre, “meu pé de laranja Lima”. Livro este de uma coletânea de José Mauro
de Vasconcellos que sempre ao pé da noite, tentava ler tal história para o meu
filho de 6 anos. Lia algumas páginas e ele se punha em lágrimas, eu recolhia o
livro, socorria-o com abr aços, logo
ele dormia. E assim foi aquele decorrer de tempo e eu não consegui concluir a
leitura.
Quase
trinta anos se passaram, e hoje, fazendo voltar à lembr ança
frustrada de não ter conseguido ler o dito conto. Perguntei se ele tinha lembr ança, foi ai que soube o verdadeiro motivo dele
não conseguir me ouvir. — Até então, tinha plena convicção que a emoção e
narração que fazia, compungiam o seu sentimento com o sentimento do
Zezinho! Mas não! — Eu não sabia ler e
ele nada entendendo, buscava o recurso do choro!
Olá prezado J. Vitor, e que tudo esteja bem!
ResponderExcluirEm certos momentos nem a ele próprio o homem agrada, e agradar a outro semelhante não é tarefa facilitada, por nossa própria e natural diferença no modo de gostar!
Pensamento interessante postado por cá, detalhes que quase sempre passam despercebidos e ainda assim fazem parte da história do nosso viver.
Grato por compartilhar, e por tuas gentis visitas eu desejo que seja sempre de felicidade intensa o teu viver, um grande abraço e, até mais!