[ J. Vitor
O Boato ronda lá fora, mas quando ele se
torna verdadeiro e nos faz sua visita, então passamos a vivê-lo.
Neste mundo, sabemos que a nossa passagem
têm anos, dias e hora exata.
Então pergunto: Quem de nós, terrenos, podemos
saber até quando o sol tocará a nossa pele, até quando a água passeará em
nossos rins?
E os nossos lábios???? Até quando o alimento passará pela boca,
tocará a goela, descerá pelo esôfago armazenando o quimo no estômago; e depois
e depois e depois ainda transforma-se em energia para a motora que faz o corpo
receber pedacinhos de chuchu, de abobora, carnes…?
Nada sabemos! Tudo é tão imprevisível,
que aqui estou numa rota viral que tem o poder de grandes batalhas. Trata-se de
uma bactéria invisível aos olhos. Veio, como veio, não sabemos.
Danada! De repente meu neto se enfermou
ficando dois dias internado numa área de isolamento; temiam os doutores que
fosse o tal do “Rotavirus.” Não era. De qualquer forma fez um estrago gigante
se espalhando para os demais de casa. Meu segundo neto caiu de cama, eu fui o
terceiro, meu terceiro neto foi o quarto, no outro dia a nossa amiga Marcia que cuidas das crianças,
foi parar no hospital; A minha filha mais nova e a vovó querida, travavam a batalha
de lysoformar as roupas, e assim pelo amanhecer estavam ambas com náusea. Tinham sido afetadas.
Escrevo para revelar que nestes momentos
até a tinta que sangra a nossa alma com poesias, entra em resguardo.
Aproveito para informar que meu
chuchuzeiro sofreu um acidente. Tocava um respaldo da obr a,
quando caiu sobr e ele uma placa de
cimentício de 30 quilos em sua parreira.
Eu estava 5 metros de altura. Fiquei
impossibilitado, paralisado! Por flash de segundo vi acabado. Foi à mesma sensação de quando perdemos um amigo.
O que valeu é que as forças venceram-me
as pernas; então desci esperançoso, quem sabe o pior não lhe havia trucidado o
tronco.
Após dias passados, as folhas tornaram a
cobr ir as malhas. Posso até
acreditar que logo, logo estará tudo recuperado.
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Amigos para sempre