[ J. Vitor ]
Morre
fatalmente aquele que mergulha no escuro sem perceber o nível da noite,
quem
adentra no bravio deserto do mar... Morre! Morre quando o sol começar a sovar.
A
canseira e a goela passam a pedir água doce; o oceano que antes visto como amigo de prazer deixa de
ser o tal amistoso; Passa a ser um delinquente.
O
desespero vem, senta na cadeira do terror. O mapa da alegria se fecha, a
preocupação passa
apontar todas as ruas da bússola; nesta hora as estrelas estarão atrás do céu;
nem uma única
seta dará certeza de volta. Ficará puramente uma trilha estreita que se
afunilara semanticamente…
Há tal instante um altar se abrirá. Não tratará de um náufraga
muito menos de um primitivo mergulho ao desconhecido; sim,
será o reversível das audaciosas braçadas…
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