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terça-feira, 2 de julho de 2013

Proeminência

[J. Vitor ]

Tem vezes que entramos num transe conturbado que até o para-brisa parado incomoda.
Porém tem outros transes que os momentos ficam em total silêncio… Os ruídos podem descer prédios abaixo que as suas poeiras não entravam a condução dos versos e poesias.
Nestas vezes de serenidade total, o redor da vida entra no pacífico absoluto. "Nada incomoda," nem o leque da chuva que se abre e fecha diante do vidro; tão pouco a maquininha que oscila, oscila e oscila de um lado para o outro. É como se o carro adotasse um piloto automático, que mesmo sendo invisível, faz da sua companhia um amigo de chá, um companheiro de vinho. Do lado de fora o sensor da velocidade se banha com a chuva, faz alteração no velocímetro, a plenitude do aforismo preenche a cabine — São 9:00 da manhã, já estou quase do outro lado da Área Urbano. Vou encontra-me com Maria…
No repente do asfalto, as rodas giram sem o estável do controle. O Globo se mistura entre as estrelas. O sol abre seu último sorriso... E por um terminal de pingos, gota a gota vem ser o artista de um drama, de uma mutante cena onde o retratado é mudo. 



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