Não
sei se a reação é geral. Mas sou capaz de apostar que a referência de primeira
qualidade entre a espécie humana, tem nome! Falo de etnias.
Sou
moreno, poderia ser d’outras cores, não mudaria o coração! Somos iguais, embora
com aquarelas diferentes. Não nego!
Falarei
agora como se não tivesse cor: Dirigindo, quantas vezes nos deparamos com lixos
que são lançados pelos vidros do carro ao lado?
Isto
aconteceu nesta manhã: Na minha frente havia um carro parado na avenida do
contorno; esperávamos pelo sinal verde. No pequeno espaço de tempo, este carro
que me refiro, bafora fumaça pela calha do vidro meio aberto, as cinzas também
voejavam o ar, e eu, assistia… Não só assistia, insistia em saber o rosto do
tal fumante.
Pude
então ver, não era ele, era ela. Quando ela moveu o automático do vidro
lançando a butuca charmosa como se a avenida fosse o cinzeiro da casa dela.
Bem!
Volto ao que me refiro de referência. Esperava que a tal pessoa fosse um
sujeito mal encarado, tipo que não tivesse tido a oportunidade de ensino, o
mesmo ensino que recebem pessoas favorecidas socialmente.
Era
uma mocinha loira, tingida de amarelo. Aparentava estar dentro de um quadro
educado. Igual a milhares de tantos outros seres que frequentam universidades
ou cursos superiores! Tal foi o meu engano; ela não passava de um pano de
grife, ou de uma pretensão qualquer. Tive
que analisar assim; foi uma analise intuitiva que elevou
os parâmetros da indignação, e que fez subir o nível da estima!
Não
há quem negue ou que não sinta querela nesta paralela da vida!! Tenho
certeza que todos os olhos fazem diferença!
Por
outro lado acho que a indagação desta falta de limpeza, seria de
menos impacto, se acaso, a minha pele fosse pincelada de amarelo!
Quero
dizer com isto que ninguém fica indignado consigo mesmo!!!
Quero
dizer com isto que fiquei indignado, embora sei que não teria ficado se
acaso a loira do outro lado fosse eu.
Vai
parecer irônico! Vou contar mais um pouco desta crônica.
O
farol abr iu, e eu continue atrás
dela no mesmo caminho até a saída para a imigrante, (um quilômetro mais ou
menos.) Carlos, Sônia e Tereza; Acreditem! Novamente paramos no farol. Só que
agora a deselegância se inverteu! Vejam o que o cúmulo dos cúmulos me fez testemunhar:
Um terceiro carro a nossa frente descartou um saquinho; ficou rolando na ilha
gramada que separa as vias. Minha
reprimenda observadora tinha se redobr ado
pelo maléfico.
Que
ficasse nisto! Cada um tomaria seu rumo, e tudo ficaria esquecido! Mas não foi
assim, o cúmulo dos cúmulos não se deu por satisfeito.
Conto
para vocês que a tal loirinha (linda); não se conteve, pôs a cabeça para fora e
teceu todos os escalões do inferno em cima do Sujismundo.
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