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quinta-feira, 11 de julho de 2013

Crônica

Não sei se a reação é geral. Mas sou capaz de apostar que a referência de primeira qualidade entre a espécie humana, tem nome! Falo de etnias.
Sou moreno, poderia ser d’outras cores, não mudaria o coração! Somos iguais, embora com aquarelas diferentes. Não nego!
Falarei agora como se não tivesse cor: Dirigindo, quantas vezes nos deparamos com lixos que são lançados pelos vidros do carro ao lado?
Isto aconteceu nesta manhã: Na minha frente havia um carro parado na avenida do contorno; esperávamos pelo sinal verde. No pequeno espaço de tempo, este carro que me refiro, bafora fumaça pela calha do vidro meio aberto, as cinzas também voejavam o ar, e eu, assistia… Não só assistia, insistia em saber o rosto do tal fumante.
Pude então ver,  não era ele, era ela. Quando ela moveu o automático do vidro lançando a butuca charmosa como se a avenida fosse o cinzeiro da casa dela.
Bem! Volto ao que me refiro de referência. Esperava que a tal pessoa fosse um sujeito mal encarado, tipo que não tivesse tido a oportunidade de ensino, o mesmo ensino que recebem  pessoas favorecidas socialmente. 
Era uma mocinha loira, tingida de amarelo. Aparentava estar dentro de um quadro educado. Igual a milhares de tantos outros seres que frequentam universidades ou cursos superiores!  Tal foi o meu engano; ela não passava de um pano de grife, ou de uma pretensão qualquer. Tive que analisar assim; foi uma analise intuitiva que elevou os parâmetros da indignação, e que fez subir o nível da estima! 
Não há quem negue  ou que não sinta querela nesta paralela da vida!!  Tenho certeza que todos os olhos fazem diferença!
Por outro lado acho que a indagação desta falta de limpeza, seria de menos impacto, se acaso, a minha pele fosse pincelada de amarelo! 
Quero dizer com isto que ninguém fica indignado consigo mesmo!!!

Quero dizer com isto que fiquei indignado, embora sei que não teria ficado se  acaso a loira do outro lado fosse eu. 

Vai parecer irônico! Vou contar mais um pouco desta crônica. 
O farol abriu, e eu continue atrás dela no mesmo caminho até a saída para a imigrante, (um quilômetro mais ou menos.) Carlos, Sônia e Tereza; Acreditem! Novamente paramos no farol. Só que agora a deselegância se inverteu! Vejam o que o cúmulo dos cúmulos me fez testemunhar: Um terceiro carro a nossa frente descartou um saquinho; ficou rolando na ilha gramada que separa as vias.  Minha reprimenda observadora tinha se redobrado pelo maléfico.
Que ficasse nisto! Cada um tomaria seu rumo, e tudo ficaria esquecido! Mas não foi assim, o cúmulo dos cúmulos não se deu por satisfeito.

Conto para vocês que a tal loirinha (linda); não se conteve, pôs a cabeça para fora e teceu todos os escalões do inferno em cima do Sujismundo.    

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