Na verdade, sei que este
mundo funciona como um grande armazém! O dia a dia pré-dispõe sua porta, suas
prateleiras são vastas; o solo é um tapete. Parte dele coloca-se a mesinha de
centro; em outra parte, o prédio dos quartos.
Os cobertores vêm das fazendas da paineira, do sintético e dos bichinhos
da seda. O mundo se espalha diante dos meus olhos… E das suas repartições
industriais: escolho para mim um carro, um pacote de cigarro, o aparelho que Lapida
as cerdas do meu rosto, a goma de mascar que mascara o meu hálito…
Das demais riquezas, tiro
os produtos que o solo dá, dá o pó com nome de Adão, dá a costela para que eu a
chame de Maria…!
Tem coisas que o solo não tem
estas, eu compro do ar, e das coisas que o ar não tem, eu recebo via Embr atel!
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