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segunda-feira, 3 de junho de 2013

CAPITULO XI - Chuchu

[ J. VITOR ]

Embora eu somente seja um chuchu em ficção e tenha na minha vida o pensamento emprestado, saibam, sou real moro em São Paulo; me avizinho num beiral estreito. Logo ao outro lado reside este que passa a falar por mim!  Na verdade criam-se deléveis confusões.  

Um dia serei um chuchuzeiro família, farei irrefragável  papel do matriarcado e do patriarcado chuchuzeiro. Por tanto, ocupo-me desde agora em ter história para interagir quando sobre este meu tronco descer arrebento de chorosinhos meninos verdes, (a todos eles, chama-los ei de chuchu.)  Espero que quando sobre mim se esparramar tal  parreira e eu estiver reunido dos eles (chuchus pequenos) em quantidade, possa então abrir o livro dos relatos, e juntos nesse berçário onde os olhos dos homens cobiçarão as nossas tenras carnes chuchuculenta…  …Então daremos uma pausa e voltaremos aos desfechos dos dias passados. Evadiremos os nossos termos desde daquele dia em que saí da terra, e trouxe de lá o dilúculo de ter nascido ao regaço de um quintal virgem.   Talvez o olhar deste agricultor que nos acompanha com a sua vareta de tirar medidas, me faça recordar  quando  eu  era somente chuchuzeiro de 1,90 m.

2 comentários:

  1. O que será de teu destino, chuchu? Serás servido da forma nobre - com camarões? Virarás um simples e caseiro suflê? Quem sabe, figures em uma sopa de legumes, ou em um ensopadinho de carne? O destino dirá... aproveite, enquanto isso, teu tempo de parreira. De olhar as coisas de cima. Bom dia!

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  2. Olá, Vitor!

    Texto com muita imaginação, sabedoria e maturidade.

    Tenha um dia feliz.

    Beijos da Luz (ainda se lembra de mim)?

    Novo poema no "Afetos e Cumplicidades". Obrigada!

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