[ de J. Vitor]
É preciso para este tipo
de cura que o paciente queira expulsar o seu louco.
A primeira medida está em
admitir que cresce dentro do seu eu, outro eu que foge das
regras comportamentais de um normal.
Esse passo é o começo da
cartilha, pois, ajuntado os atos, atitudes e ações é que se têm a soma entre o
são e o doente.
Todo mundo sabe que as
primeiras seções de uma terapia são exaustivas e de uma longa busca.
Encontrando-se um ponto
cautelar, o avanço dá passos onde o resignado por si trará a tona uma análise. O
processo é como tirar de um poço fundo pontos de um questionário onde as
perguntas estão relacionadas exatamente naquilo que se busca.
É fundamental que existam porcentagens
sãs, por mais funda que esteja. É exatamente neste ponto que se criará um
receituário, ou seja, o paciente passa a gostar da autoestima.
Continuar no divã é
ter consciência que a mente não pode estar inteiramente catalisada de
danos irreparáveis onde o monstro cresce de tal forma, que canaliza toda
a depressão para o foco do fogo.
Frisando bem: É
preciso através do ego verdadeiro, catequizar os egos que
estão desgastados em mentiras, em fotocópias do próximo...
Por final, a melhora é
reconhecida quando o ego original volta para o seu lugar. Lugar onde o amor mora
sem exceções, sem a necessidade de furtar a imagem do semelhante.
A melhora é prontamente
reconhecida, é como se a porta do olhar se abrisse fazendo transparecer a
rica mobília que o coração guarda para usar com sinceridade,
afeto, entrega sem segundos interesses, e dai por diante...
Obs:
O nosocômio terapeuta não
precisa ser exatamente um local específico e nem um dr. especialista de causa.
Nós mesmos temos esta capacidade de buscar dentro nós, tal remédio!
Saibam! A vida pode ser desopilante quando conseguimos tirar do fundo poço o nosso eu original.
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