[J.Vitor]
Em nome do Arquiteto, mudem o que está quieto,
Faça a fala falar, a saliva molhar-se de beijo;
Os temas terem sonância: qualquer letra ser poesia.
Faça que volte aquele homem que fazia musica.
Que tocava no pinho, que batia no couro,
Chacoalhava o fósforo, intrigava-se de surdo,
Tomava uma cana brava, benzia o santo,
E cantava moda marcando compasso na mesa.
Não sou séptico; mudo o meu intelecto,
Passo a acreditar que na voz deste menino,
E na voz de outros tem um pouco do Zé Claudino.
Tem um pouco de todos, e tudo de Deus...
O silêncio manipulou-se de pensamentos.
A garganta aninhou-se do mudo
O cuspo deteriorou, “molhou os assuntos.”
Para que tudo volte, “façamos novo mundo.”
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