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sábado, 6 de abril de 2013


[J. Vitor]


Cheguei a criar um poeta que não existe
Dei a ele um coração homérico.
Consenti que a rota do universo se embriagasse de subjetivos.

Cheguei a deixar que alma construísse uma casa no acaso
Menti para os meus pés, admiti que a vida caminhasse sem conhecer a estrada.
Tentei adivinhar sentimentos como se fosse magia sem compromisso.
Desisto agora. — É demasiadamente triste ser poeta!
Poeta não tem filhos.   

2 comentários:

  1. Olá Vitor,

    Venho lendo as suas poesias diariamente, mas não tenho comentado por não ter palavras adequadas a cada uma delas. Ando meio deprimida e aborrecida ... parece que quando quero dizer alguma coisa o sentido das palavras pode parecer outro, então leio, admiro e assim que
    a inspiração me vier, vou comentar; mas saiba que a meu ver de fã, gosto muito de tudo que escreve, tudo pra mim é dito por você com muita propriedade e sensibilidade cada qual no seu tema. Vou sair logo deste estado em que me encontro e quero te escrever as palavras que merece ouvir.

    Beijosss

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  2. Olá Sônia!
    Não são sós as palavras que alimentam, elas complementam! Às vezes elas se calam. Não significa que o voo parou, o prazer da nossa amizade continua em piloto automático, rsrsr. Espero que o benzeno que alimenta o vosso tanque de inspiração se abasteça ao mais próximo posto de alegrias onde a depressão seja esta simples questão de algumas horas.
    beijos

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Amigos para sempre