[ J. Vitor ]
Hoje é domingo, o céu continua nublado, tudo
ao redor continua com choramingo da umidade, o ar está parado; o capinzal,
os ornamentos do jardim, nada se move unicamente os meus olhos ditam
inquietudes, os dedos obedecem como suicidas despencando em
riba das letras, o teclado geme a minha delinquência.
O que salva é que estou diante de uma câmera. Lá em baixo o portão se ergue, passa por ele um carro preto, novamente as grades obedecem o comando do controle e desce até o piso. As crianças são soltas do cinto; o maior corre na frente, o menor é erguido no colo, minha filha traz as alegrias. Isto me faz lembrar... pouco importa se hoje não vingar sol!
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