[ J. Vitor ]
Sai, estou alheio,
As minhas preces
fugiram da boca,
Desceram para o
joelho
Vejo-me no espelho,
não é o eu inteiro,
partes se dividem
daquilo que penso
pedaços antigos não
existem mais,
venho sendo roubado,
levam de mim o rosto,
de contra posto,
deixam aqui dois
olhos que o prazer tanto usou…
Da matéria que fica maior
é o pó que o vento leva.
O visível brincou
se gastou de amar
Aqui estou! Um novo senhor. Trocado.
Mesmo que sendo pelo
invisível
Algo do tempo ele
ganhou
A cada ano que passa
Melhor se faz o amor…
Vim passear longe. Bom dia! essa coisa de se olhar no espelho e não ver aquilo que esperávamos, tem nome: maturidade. Mudança.
ResponderExcluirOiiii,
ResponderExcluirTo aqui lendo, e que engraçado ... aproveito o texto e me identico dentro dele.
Não é surpresa Vitor, as coisas que escreve as vezes diz muito !!!
Bjsss