[ J.Vitor ]
É ribombante quando nos refugiamos dentro do pensamento, e por alguns
instantes entramos numa sala de monólogo; uma palestra vinda atoa, ou um
assunto no qual as palavras, ainda que caladas, toma o púlpito de destaque e
começa formar frases e mais frases num requinte de verbos.
Penetrar neste delírio fugitivo é como entrar no teatro da imaginação.
O mal nesse tipo de peça é que dificilmente conseguimos transcrever toda
beleza, todo lírio que misteriosamente enche o nosso redor com confabulações,
com transe de nuvens, com riquezas de alma…
Viver e viajar estes minutos de delicia mental, talvez seja uma prévia lição
que leva a outras embarcações, como viver a realidade de uma linda noite
programada de amor…!
Não conseguimos transcrever porque talvez seja esse o nosso momento. Sonhos compartilhados nem sempre são sonhos conjugados. Excelente texto, como sempre!
ResponderExcluirVitor,
ResponderExcluirDe repente me afasto um pouquinho das suas letras, esta semana foi dificil.
Mas, quando volto ... me encanto como sempre. Adorei o texto.
Bjsss