[ J. Vitor ]
Quer saber?
O mundo é todo este azul que acortina esta manhã
é o verde que passou a noite na intimidade da garoa,
é aquela bananeira coberta das folhas largas e cachos
de frutas representada do amarelo, dos tantos amarelos…
quero aquele que condecora a bandeira e traz a riqueza
de saber que
mais um dia o sol em breve virá, passará um
mata-borrão nas dobrinhas de cada capim e concavidades hospedeira do choro
das nuvens
e do sereno que trabalha no ciclo de dar a este olhar
as suas novidades.
Do mundo inumerável é que tomo o hábito de sentar
diante do meu vidro
para dar glória pela transposição que acode o agora e
grita pela tarde e até receita os beijos e abraços que fervilha a alma, que
preenche os pontos e percorre as virgula do pensamento.
Em relação a nós seres despropositada[mente] maiores
que as abelhas,
não temos ao alcance a liberdade de pousar e desposar
as vestes das flores , sugá-La em tão pequena quantidade, contribuir com
o equilíbrio E quer saber! Não temos este veludo verde de esperança
imaculado!
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