[J. Vitor ]
Ser poeta quando as madrugadas ainda dormiam nuas;
quando a ciência ainda era dedutiva, os gênios eram poucos,
as cidades eram de pedras, os palácios eram rudez,
seus pisos eram lascados na cunha da talhadeira.
Ser poeta quando a
novidade do concreto estava se catalisando nas primeiras formas,
os tijolos eram gigantes, as tintas não se chamavam látex, as
cores desbotavam…
Ser poeta quando os rios tinham ainda tinham a sua liberdade sem
canos,
sem a inclusão de esgotos e chumbos das fábricas;
os peixes visitavam os córregos, e até as poças iludidas
escondiam bagres.
O mar era límpido, o céu era aberto, as estrelas ainda não
haviam sidas substituídas pelo Google,
as montanhas não desciam a toas.
Ser poeta há séculos atrás quando a mídia só percorria o seu
lugarejo;
(os mensageiros eram homens bem vindos,)
e pombo correio era recebido com lágrimas…
Enfim! Ser poeta sem ter Aurélio,
sem ter dicionários de sinônimos, rimas,
e muito menos um corretor de erros rastreando seu teclado de
ouro…
Mais do que enfim!
Ser poeta era viver da natureza crua e sem roupa.
para se fazer poesia o coração precisava ser épico!
Bom diaaaaa Vitor,
Lindo, lindo ...
Palavras inteligentes, ser poeta ...
Ser poeta com certeza, é dom.
Você tem o dom.
Beijossss
Sonia
Olá J. Vitor, e que tudo esteja bem contigo!
ResponderExcluirPois é prezado J. Vitor, ser poeta é sempre ter a porta aberta, da imaginação, pois palavras na mente de poeta sossegam não!
E por cá tem sido sempre prazeroso passar, e os teus escritos ler e admirar, e assim agradeço por compartilhar, e pelas visitas e comentários deixados sempre por lá.
Deixo cá meu desejo para que você tenha sempre esta intensa e alegre felicidade, um grande abraço e até mais!