[ J. Vitor ]
Sinto que estou sendo apanhado
Vão-se as letras, correm as frases,
Os provérbios perdem a sabedoria.
Tudo em mim míngua,
Os amigos estão nebulados
A serotonina que alimentava as
amantes , secou.
O coração está árido, as rodadas não divagam.
Até o sonho perdeu a locução,
As noites são escuras — semelhantemente, as poesias…
Delas, o peito se encharca em sangria.
O último de mim escoa nas raízes,
Os brotos mirram… não prometem,
Não premeditam primavera.
Bom dia Vitor,
ResponderExcluirEste final de semana, voltei num lugar assim, exatamente assim como na foto desta poesia.
As coisas, pessoas, letras, frases, pensamentos ... vão minguando mesmo.
E quando vêm a noite, são escuras, semelhantes a nós mesmos. Quando raia um novo dia, o Astro Sol já não nos esquenta, qualquer ponto a mais arde a nossa alma.
Mas ... enfim ... há a necessidade da poesia, e
esta você faz muito bem !!!
Beijos mano, tenha uma ótima semana !!!
Sônia