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domingo, 3 de março de 2013

Cadê?


[ J. Vitor ]

Sinto que estou sendo apanhado
Vão-se as letras, correm as frases,
Os provérbios perdem a sabedoria.
Tudo em mim míngua,
Os amigos estão nebulados
A serotonina  que alimentava as amantes , secou.
O coração está árido, as rodadas não divagam.
Até o sonho perdeu a locução,
As noites são escuras — semelhantemente, as poesias…
Delas, o peito se encharca em sangria.

O último de mim escoa nas raízes,
Os brotos mirram… não prometem,
Não premeditam primavera. 

Um comentário:

  1. Bom dia Vitor,

    Este final de semana, voltei num lugar assim, exatamente assim como na foto desta poesia.
    As coisas, pessoas, letras, frases, pensamentos ... vão minguando mesmo.
    E quando vêm a noite, são escuras, semelhantes a nós mesmos. Quando raia um novo dia, o Astro Sol já não nos esquenta, qualquer ponto a mais arde a nossa alma.
    Mas ... enfim ... há a necessidade da poesia, e
    esta você faz muito bem !!!

    Beijos mano, tenha uma ótima semana !!!

    Sônia

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