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domingo, 10 de fevereiro de 2013


 [ J. Vitor ]

Clamei da noite procedências de encontro,
do dia a presença do bem estar.
— A obscuridade  traz estranho confronto
Já a claridade, é nu vidente, me faz olhar.

De olhar, imploro! Venha…
Destroce este temor intenso
Cheio de águas inquietas
Que não me deixa ter o amor que penso.

Venha… não me faça agonia,
Faça-se da voz que ouço (insinuante)
Entremeei-se neste peito com folia,
ponha à noite mista dos dias reverente.

Venha… ajude neste recompor
— Há em você uma musa casual,
Cabíveis nas letras de amor

Sei da noite, feita para encontro
Sei do dia, pois, há pressentimento no ar
Sei desta sensação de canto pronto,
E do teu presente estar.

– Venha!
destrame o tédio
inquiete as lágrimas
e permita o assédio.

2 comentários:

  1. Bom dia Vitor,

    Primeiro dia que acordo nestes aposentos com a paz que tanto preciso, o coração sereno e de novo a esperança de viver feliz até quando Deus quizer, agora perto de vocês ... onde tudo começou e com certeza vai terminar. E neste sossego todo de feriadão abri seu blog. É um prazer gostoso ler as suas poesias que
    sempre surpreendem, preenche !!! Bjs.

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    Respostas
    1. Depois dos espinheiros vem a rosa, cada botão procura sua finitude; e ali planta sua primeira forma, calha-se de verde, em decorrer as sépalas se abrandam, e cada uma delas dá o parecer de louvores. Não tarda, atrás vem à prontidão de novo parecer — trata-se das folhas vermelhas que versejam o condizer da flor. De ver assim… dizes tu, o coração também procura o serenar das manhãs para viver as esperanças.
      Ainda Ontem falamos de uma Senhora que lançou no campo a certeza de uma roseira, cuidou dela, fez dela, vista para os que passam na calçada.
      O sossego nasce dos prazeres que temos da felicidade e dos vasos rodeados de orações...

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