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domingo, 13 de janeiro de 2013

Subsistir





Nesta manhã vi um rapaz que seguia lento
A roupa toda rota, a alma toda farrapo
Disfarçado de expressão levava mendicidade.

Tinha no rosto aspecto de quem busca a vida
Ao menos corria atrás de pedir comida
Algo com datas vencidas, até com bolor,
Até com magoa ou dor.

Seu coração precisava de médico,
seu olhar de remédio!
Seu corpo vestir-se da cidade.
“Ao menos um pouco de humanidade.

Nesta manhã vi um rapaz que seguia lento
Seu submundo exigia veneno no cérebro!”
Porque no seu refolho não havia biografia!

J.Vitor

Um comentário:

  1. Linda poesia! este rapaz é um retrato vivo de tantos outros rapazes... é um retrato vivo da nossa indiferença.

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