[ J.Vitor ]
Minha loucura foi enviar-te aquele bilhete.
Imaginava sair contigo para ouvir música,
Ir ao cinema, talvez sentar na areia,
Ficar olhando o horizonte diante do mar.
Bastaria! Ficaria alheio de pessoas.
Continuaria a te ouvir.
Nos intervalos,
Nos intervalos,
Recitaria comercial de versos que sei de cor.
Quis estar do teu lado, sem a importância do cenário,
Só da cena, da peça que levavas ao corpo,
Do bronze, das marquinhas do chinelo.
“Iludi-me da disposição das estrelas,”
Quis estar do teu lado até que a noite se fechasse,
Até que a lua fosse dormir…
Eu imaginava despertar o dia, teus chinelos ao redor
e hoje acordar na loucura realizada.
Boa tarde! Lindo, pungente!
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