[J.Vitor]
Farei esbulhar um poema,
Usarei coisas mínimas:
o fitilho do embrulho
preso no presente.
Farei aportar este poema…
Não importarei o teor
Não falarei do seu valor,
Sim, da sua estima!
Farei mesurar um poema…
talvez seja o último
do mais vil tema
… esquema do penúltimo.
Farei acordar este poema…
despertar o tempo sorrateiro
Tirado do primeiro
Fincado no derradeiro.
Farei cimos versos de rimas
Recordando as coisas mínimas!
“Como este fitilho vermelho”
Que dorme nas folhas do caderno velho.
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