[J.Vitor]
(é uma música, falta o compositor rsrsr)
Parou tudo na avenida,
Veio à chuva; abriram os guardas chuvas.
A morena acostou-se em outro lugar.
Do prazer e do regaço… a fuga parou,
Abaixo: os homens olhavam a musa
— Do outro lado — Ela desfilava molhada
e fria,
Sem blusa: — uma minissaia com camiseta
regata.
(A mulher protocolada naquele espaço
sorria.)
Mais à frente, quase adjacente, numa piscina
pública.
Transpareciam pulcritudes loiras,
ruivas, e outras…
Toalhas estiradas. Meninas em realce ao
alcance da vista.
Naturalmente os olhares as aqueciam!
…Tudo Parou na avenida,
Cessou a chuva. Fecharam os guardas
chuvas
No entanto deu inicial a uma peça
coloquial:
Novamente tudo parou, tudo,— nada fiz,
Fiquei atrás da vida sem participar do
cenário,
Proibido de estar naquele lugar,
Coibido de representar! Ponderando,
pensei:
— nada de parque, nada shopping,
Nada de nada ao quanto o mundo rola — Rola?
não no globo
Ou na realidade de uma bola!
Rola exclusiva, coberta de opróbrio,
Assistida de aplausos e Shows!
Talvez haja este cenário,
e uma plateia fechada…
sem ensaio, que não precise de parque,
que não vá ao shopping,
que não tenha nada aplausível
Nada do mundo divisível.
Só o ego apurado;
vestido como a lua do outro lado,
Coberta das noites estreladas…
— aplaudindo e assistindo o espetáculo…
Olá prezado poeta J. Vitor, e que tudo permaneça bem contigo!
ResponderExcluirCom intensa sensibilidade expressa com grande entusiasmo este esplêndido show que é a vida, e de uma maneira poética, com belas e bem elaboradas palavras, parabéns pelo intenso e encantador poema!
Claro que por cá isto tem sido deveras natural. Tanto que por esta razão eu venho por cá agradecer por compartilhar, também pelas gentis visitas e comentários por lá, e desejar a você um viver sempre com esta intensa felicidade, grande abraço e, até mais!