[J. Vitor]
Diante ao cosmo me ajoelho,
reporto-me de pó no distal do espelho.
Pergunto ao nada dos lugares em
que estive — de resposta somente ouço o trovão que toa, o sol que raia, a lua
que cochila…
Diante ao cosmo me alimento do
primeiro dia.
Toco os ossos que se estilhaçam
em ponteiros de instantes,
Após vago ao rompante e me
reparto no universo,
que de reverso faz-me repetido
como se a vida nada fosse — nem sal e nem doce.
Diante ao cosmo sinto que assim são os sentimentos,
Eles se dividem em emoções, bula o coração como
folhetins de amor!
e depois se desmancha e
reparações, e depois, em manchas de
ódio, e no final do após, vaga sua casinha no inferno.
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