Dois meninos
Caminhava pela noite, rabiscava sonho,
Explorava versos.
Misturava os passos na areia,
Viviam o serenar das ondas que se quebravam na praia
Respingava em nós a fúria do mar
Suas ondas traziam afigurações,
que fosse por versículos na casca do marisco,
ou fosse por requisito deixado do outrora;
“como a reverência da infância”
ou como a relevância dos castelos.
Dentro do sonho cabiam os meninos,
um arquitetava roubar beijos,
o outro quem sabe projetava o futuro!
Caminhava pela noite, rabiscava sonho,
Explorava versos.
Misturava os passos na areia,
Viviam o serenar das ondas que se quebravam na praia
Respingava em nós a fúria do mar
Suas ondas traziam afigurações,
que fosse por versículos na casca do marisco,
ou fosse por requisito deixado do outrora;
“como a reverência da infância”
ou como a relevância dos castelos.
Dentro do sonho cabiam os meninos,
um arquitetava roubar beijos,
o outro quem sabe projetava o futuro!
O mesmo Desejo
Acordas pela manhã e dizes Ter sonhado comigo
Igual a mim ! lhe digo! também sonhei contigo!
Tu me falava dos teus sonhos ainda morno
— Coincidência!? Ou será o meu, teu aluno?
Melhor! Será ele vaguear:
Discípulo de uma mesma cama?
Convidado de uma mesma mesa?
— Como desta afiguração nada se precisa
Ficamos certos de ser as mesmas querências, nos mesmos devaneares.
“Pois, meu sonho condizia ideal de iguais fantasias”
José Vitor
Gostei...
ResponderExcluirMuito bom...
Abraço José,
do Felipe.