[ J.Vitor ]
Terminam-se as estações,
O sol se despe do amarelo,
E a lua dos trajes noturnos.
O que sobrará?
O universo se põe dentro do ataúde:
cansou-se de arcar o globo,
cansou-se dos ônus políticos, dos judiciários,
dos burocráticos e das papeladas tributarias,
De sentir-se fraco, o obvio se apresenta advindo conselho e extinguindo as taxas de moras.
Dane-se o municipal, o estadual, o federal;
O que querem os Levitas nos excessos da receita?
Sou o Obvio… predigo, portanto!
— esqueçam os moribundos no instituto legal,
nas quedas aéreas, nos leitos que irão…
nos meados de sarjetas donde cairão.
Como obvio, vejo a tudo e digo basta.
Vejo as verdades fugidas e minto.
Vejo as mentiras proferidas e aceitas,
Vejo os olhares se perderem das convenções e consinto.
— Sou o obvio republicano, aconselho!
Não alimentem o necessário com supérfluo,
Não comercializem a honestidade
Para que ela não se corrompa.
Vejo as verdades fugidas e minto.
ResponderExcluirVejo as mentiras proferidas e aceitas
Vejo os olhares se perderem das convenções e consinto ...
Crônica do escritor, com a sensibilidade do próprio poeta !!! Gostei !!! Bjs. Sônia