(J.Vitor)
Prevejo a fonte anil
vestida de momento e
silêncio
um pouco da casinha
em que nasci
ou tanto dentro de um
discurso
que dele saiu um
pedido de casamento.
Se soubesse o aqui,
redigiria amplo texto,
A saber: dois anéis,
duas mãos e um só coração…!
Coração de multi
sorriso, de um velejar preciso,
sobre um canoar de brisas…
leres remos…
doces águas… rios e
mares
dado a um leme de
convidar a cumplicidade.
por toda espera que sonhei,
e agora indago na voz de
pergunta, respondo e
redarguo a mesma fala, e
depois, das coisas
que sei, e dos hinos que tanto musiquei,
viverei esta sala —
O hall que escuta,
ouvirá os meus
sonhos, e dos sonhos,
uma vida viverei… outro pouco sonharei.
Chegou o dia, encerraram-se
os minutos, curtos…
Englobou as minhas alegrias,
convidou os meus amigos… todos…
Pensamentos…
momentos novos… saímos a caminho…
Arranjos em
capitéis.
Iniciação de uma
jornada onde o homem de óculos dizia:
Bla-bla bla… bla-bla…
Todos sorriam, e a caneta histórica discorria,
juntava, interpelava, autorizava:
— “promulgado estava
o comprometimento:”
O ouro, um aro simbólico
de amor selou a aliança!
Prestes estava um
roteiro, a um perfeito cruzeiro, saímos sobre caminhos de rosas… tantas… fremiam
nas luzes, revestiam o piso aos nossos pés;
fazia-se do coração
um mar diferente… nunca visto! Onde o previsto dava o único nome: amor!
Aos poucos fomos
dali, os instantes, sempre inebriantes em taças, borbulhava em champanhes, coquetéis,
doces… Magnífico bolo!!!
Tinha no tudo a mais
bela formula e script a ser vista La do alto, lá do lindo anil do céu onde nos foi
apresentado o futuro em seu supremo papel.
De lá assistimos os
veleiros, o pano do mar, os vales onde
moram as orquídeas, as cores fincadas no horizonte, e depois do tudo: o início
de projetos, os panos para bandeiras, os planos para as plataformas…
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