Ainda é cedo
(J.Vitor)
Preciso ir-me daqui.
Irei aos poucos
De princípio levarei
o menino, depois,
Permitirei que vá o
carrinho de rolimã, o jogo de sino.
Atrás virá um
mancebo, trará os livros,
Trará a namorada, (o
romancear inteiro.)
Aos poucos irei
mudando o janeiro;
Já não levarei os
cabelos pretos,
Não trarei o coração
em mesmo porte
Não sei o quanto
ainda tenho de belo e forte
mas tenho de
eloquente 50 décadas.…
Preciso ir-me daqui.
Não tenho pressa
Ainda há água na
talha de barro
Ainda há cal na
minha vasilha de massa
e uma brocha calhando
o presente e retocando o berro.
Podes não levar os cabelos pretos, mais leva um coração calejado e a poesia em alma.
ResponderExcluirAbs,
Mauricio Solla.
http://quimerasfilosoficas.blogspot.com.br/
Olá J. Vitor, e que tudo esteja bem contigo!
ResponderExcluirAlgumas vezes no início contra a nossa vontade e falta de experiência, mais tarde contra a nossa vontade, ainda que tenhamos alguma experiência, e somente nos resta à certeza que vai acontecer, queiramos ou não, e o que resta são somente muitas boas lembranças para alguns, e para outros, muitas lembranças e alguns fios pretos na solidão!
Deveras agradável passear por cá, ainda que longe, faz muito bem este passeio, parabéns J. Vitor por compartilhar teus sentimentos escritos. E obrigado pela amizade e visitas sempre gentis também!
Assim desejo que tenha a felicidade intensa em teu viver, grande abraço e até mais!