Maria
(J.Vitor)
Maria! Estou
indo a ti em cartas.
pois, aprisionei o teu reflexo com a luz do sentimento,
com a força
do comprazimento que incendeiam a alma.
Antecipadamente,
encaminho por vias, o meu destino…
Chegará de
primeiro à perfusão do que sinto.
Logo logo, ai
estarei. Tramo promissão no futuro.
O que
tenho, trata-se do mesmo véu, da mesma jura.
O céu é
este, feito de chamas e de eterna aventura.
Confirmo as
palavras desta carta com selo deste amor,
e do meu
coração que não consegue mais viver só!
Embarco amanhã.
Cada ausência faz alongar a dor,
Outro dia não passará…
O meu acaso
é este:
Daquele
primeiro encontro — Tua imagem é constante,
desce em
minha janela, se reporta no meu olhar.
Tudo é
similar, desde a Lua deste instante que rebusca
nuanças da
menina… com esperança numa mulher.
O que escrevo neste adendo da madrugada
chegará em tuas mãos com o mesmo apelo,
necessidade e promessa de revelar o quanto és amada!Está terminada as horas. O amanhã já é o agora.
Maria.
Virei o anoitecer no zelo desta revelação, busquei as mais verídicas palavras
para professar a espera dos dias e das noites, do sol e da lua, e confessar que
tu és as letras destes versos.
Portanto, o
que sonho se dará nas demais ocasiões quando ai eu estiver!
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