Aquele horizonte é alem dos algodões acinzentados.
As nébulas do conhecimento discreparam as portas
Sei então que atrás delas habitou a sorte
Voltarei lá, quero continuar aquelas noites.
Viajar novamente os cômodos. Dentro deles estive…!
Usei a cama da suíte.
Nos armários arquivei passados e pijamas…
Nas paredes... Outros tantos!! Um pedaço da vida ficou no quadro…
Nada trouxe, nem o auto-retrato para me recompor.
Voltarei… abrirei as pastas em arquivos,
Vou repor os ternos que tive: o amarelo, o verdinho e
outros… vale relembrar o preto camurça:
Foi com ele que me casei, foram três meses antes.
Bati em teu portão… esperei…
Foi então que a história começou:
A felicidade passou por lá, fez descer o céu,
Então lhe convidei para irmos à praça,
fomos como se já fosse chegado a lua de mel.
Magicamente veio o vento, tocou-nos com graça,
levou o pó do banco… nos assentamos;
distraídos… despetalávamos o trevo.
Brincamos tanto…! Pude-lhe roubar um beijo,
Veio à chuva, lavou a flores vermelhas,
pintou as outras em alusões de borboletas…
de J.Vitor
Uma mais linda que a outra por aqui!!Um encanto! abraço,chica
ResponderExcluirTantos arquivos e lembranças nos armários... uma casinha, por trás de um portão, e quem imagina?... Adorei, belíssimo!
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