Estive aqui! Sentei a esta
cadeira,
esperei esperei, esperei a tarde toda
veio a noite e eu entrei pela
madrugada
soube então que tu não voltarás mais,
contudo, tomei liberdade de mais um
quinto de tempo:
Levei a cadeira até a escrivaninha na
intenção deste bilhete:
Ao ler, saiba: A ocasião me aprisionou
numa aventura equivocada, e eu muito tentei abreviar as horas,
estive encarcerado numa lealdade covarde,
e, só agora
me libertei. Embora o meu erro nos tenha
enfraquecido,
volto para readmitir o mesmo coração apaixonado.
Querida! Cabe-me esperar pela temporada que for, e acreditar que um dia tu também tenhas a liberdade e então poderemos recomeçar
este perdão que tanto preciso.
de J.Vitor
A lealdade jamais deveria ser covarde, pois se assim for, não será lealdade, mas piedade. Ainda bem que o eu-lírico libertou-se!
ResponderExcluirOlá J. Vitor, desejo que tudo esteja bem contigo, sempre!
ResponderExcluirAmar é assim, saber que quando chega ao fim o paraíso, pois o amor não é preciso, amar é amar tudo novamente.
Desculpe a demora, mas estava sem esta máquina (PC), que ficou cinco meses para conseguir descobrir o defeito!
Mas, por cá continua sempre a postar belos e intenso sentimentos pensados, e sempre encimados por estas lindas imagens, parabéns pelo belo escrito, e tudo que por cá compartilha com amigos feito eu, que reaparece sem avisar, mas que continua a gostar dos amigos, é mais difícil esquecer que visitar. Assim desejo a você e todos um viver deveras intenso de felicidade, abraços e até mais!