O que de mim tu levas
de ti eu trago
tranco no ar em que respiro.
… Levastes o meu coração
e dentro estava a construção das estrelas
a formação das manhãs
o canto dos pássaros.
O que de mim tu levas
de ti eu trago
refaço os vagos espaços
ponho neles
água
ponho vinho
a hora de deitar,
sonhar e fechar a porta daquilo que ficou!
O que de mim tu levas
de ti eu trago
e faço este sobrevivente de lembranças.
Ah! Se ao menos eu soubesse que ao rasgar meu peito
Fosse para transplantar o templo ausente
a minha dor seria o retorno da alegria!
de J.vitor
Teus poemas são fluidos, lindos... 'invejáveis..'. brincadeirinha... concordo, a inveja é um sentimento humano, e pode até ser benéfica, a partir do momento em que incentiva alguém a lutar e melhorar, pelo desejo de ser comparável aos melhores. mas existe um outro tipo de inveja, a que deseja apenas destruir e denegrir a imagem alheia, pois não se sente capacitada para obter o que deseja. Adorei seu comentário, obrigada!
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