Vou falar de uma coisa crua,
nua como a lua numa noite exibida
São Jorge lá está :
duela o dragão interminável...
procuro instrumentar os meus sentimentos em poesia.
Ao mesmo tempo sinto o ano-luz da vitória… “As pessoas estão
distantes”,
as cidades encharcam o céu com charutos, e,
suas fumaças fazem tapumes… acortinam o meu olhar.
Sento-me na cadeira do pensamento e vou talhando o tempo,
uso as palavras de epopeias,
só assim as horas me fazem saber que sou contribuinte do amor.
A vida me arrasta em vastidões e nas nuvens eu vou…
Sou carregado no colo dos versos,
sinto-me numa partícula qualquer
onde o instante toma um caminho de odes,
percorre os vasos do meu
universo e vem umedecer o coração.
Os meus versos exigem o dote de dar certo
Eles só ganham sucesso quando a plateia aplaude.
O efeito do glamour dilata as pupilas…
Então sim! Nascem os alentos,
nascem às inspirações que os vates procuram.
de J. Vitor
Bom dia, Vitor. Obrigada pelo envio deste belo poema.No meu livro também tem um poema escrito sobre S. Jorge e o Dragão. Uma dupla imbatível... só que no meu poema, eles são amigos, e enquanto um toca fogo na Terra, o outro vem apagar. Assim, não há tédio nem por aqui nem por lá. Ficou lindo o seu poema!
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