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sábado, 29 de outubro de 2011

Coração de igual


Não teve tempo,
Não predispôs requerimento
negou os bancos das praças
as graças das estátuas

o conhecimento do Coliseu
Ao quanto se deu, de tudo... se escondeu:
atrás das jaulas da cidade
dentro das selas da universidade...

Dentro de si... fez fuga...
perdeu-se na Avenida Paulista
Quando então... no patamar da Bienal...
Do outro lado… coração entre dedos… sangrava...

Coração de igual... aculturado de vida
...Arquitetou-se do mesmo portal... sangrou por nós... um pacto
correu nos mesmo veio os vaus da ferida,
as naus de quem sucumbiam-se tacto...

Escondido… no antes
ainda não tínhamos audácia do amor,
nasceu ali... no primeiro olhar que vi
saltou fulgor em malácias de condor...

Se antes esteve longe, nasceu:
Um jardineiro
um pedreiro
um arquiteto de janeiros.

Tornou-se de quarenta, cinquenta... quase sessenta!
Do tempo: sobejos, muitas espigas...
querida!
Para sempre teremos a nossa varanda,
a nossa cadeira de balanço:
de um lado, ainda estou parado naquele patamar casual
do outro lado enxergo mesmo quadro cultural.../

de J.Vitor

2 comentários:

  1. Bom domingo Vitor !!!!

    O meu comentário simples buscando poucas palavras mas de grande efeito pra mim.

    Não teve tempo ...
    Escondido ...
    No antes, no primeiro olhar que ví, saltou fulgor em malácias de condor ... Do tempo: sobejos, muitas espigas ...
    Para sempre existirá a nossa varanda, a nossa cadeira de balanço, de um lado ainda estou parada naquele mesmo patamar casual e do outro lado enxergo o mesmo quadro, não mudou nada !!!

    Palavras de grande sentimento.

    Bjssss

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  2. Como sempre uma postagem lindíssima.Se quizeres agora podes baixar a musica que esta no meu penultimo post.Ontem coloquei no novo post um link para ela.Grande abraço.

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