Quanta reminiscência
Quantos sonhos... quanta coisa entalhada
Que o tempo constrói,
Quanta vivência sofrida e trabalhada
Hoje, andando nesta rua escura,
Vem a imagem angelical
Vem a brandura da criatura
Vestida num véu matriarcal.
Minha mãe, minha saudade,
meu pendor de eternidade...
Entre estas árvores… avassalado
Neste lugar triste de São Paulo
Tenho comigo, saudade,
e estas lágrimas especiosas.
estou atravessando a Maracatins,
em frente ao Brunella.
Caminho... Tenho a impressão,
de estar num caminho já percorrido
onde o ar se repete na cidade,
o vento copioso, varre as copas,
a brisa... a mesma... desliza leve…
roça o meu rosto
esvoaça o cabelo.
Vejo os teus… são lembranças!
de J. Vitor
Ola meu caro amigo,lindo poema,saudosas lembranças......Que bom que viestes deixar teu conforto aos meus sentimentos com palavras tâo carinhosas.Que bom tambèm que gostastes da musica.É sò mandares um endereço que enviarei um CD com todo prazer.Grande abraço.
ResponderExcluirVitor, esta poesia não é bem uma poesia, é o retrato de uma saudade.
ResponderExcluirQuanta reminiscência,
Quantos sonhos, quanta vida,
Quantos acontecimentos,
Vividos na Al. dos Maracatins.
23 anos passei por esta avenida todos os dias, várias vezes ao dia, as marcas do tempo estão lá ... de tantos, mas a da nossa mãe, a nossa saudade maior, e de outros grande também, intensa.
Continuo passando nela, agora menos vezes, neste lugar triste de São Paulo.