Para satisfações redobro os minutos,
recolho à cesto... frustrações,
dou enormidade a vida,
oportunidade nas rebatidas do coração;
simplicidade ganha a lida,
ganha a organização dos órgãos,
se o menino vermelho reclama... ouço a ele:
escondo o conhaque, salvo-me do pileque,
e das coisas do moleque, das tavernas rebeldes
Estou em mim longos anos,
fiz músicas para as emoções,
namorei Maria, fiz poesia,
e agora drummond...!?
como anular as minhas necessidades?
Perdi o jeito de trabalhar,
foram-se as amantes.
Acordo!!
A madrugada chora,
a boca implora pelo amanhecer
e o alvorecer não me levará à matinê,
a tarde esqueceu-se do leme…
Restam noites repetidas,
longas horas de saber que La fora ainda cintila as estrelas,
e que os poetas continuam a desenhar o dia.
Que bom J Vítor, encontrar o teu Blog.Isso é que é coisa linda de se ver, e ler. Você é ótimo, e sendo o pai e esposo que demonstras ser, aí não tem como não ser sua seguidora. Só se não der jeito. Você vai longe menino!
ResponderExcluir"dou enormidade a vida"
ResponderExcluirÉ preciso uma vida enorme para caber esse gigante que recolhe frustações à cesto e ganha a lida com simplicidade...