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sexta-feira, 27 de maio de 2011

Natal


A vida nasceu…


Venho de ver revelado os segredos dos mundos. O céu estava escondido dentro do nada.
O tamanho da caixa… não sei. Um palmo… dois palmos… talvez…
"Nada" até então existia, e, na sua surdina fez-se um roto, pariu do inexistente a velocidade: corria sem rumo. Contudo dava prumo aos precipícios. Nas suas beiras tecia vestido verde, no seu chapéu escapava raios amarelos na áurea do azul.
A gota d’água Deitada numa folha transparente jorrou a primeira cachoeira. Acordou na planície cercada por areias, sua Magnificência ouviu-se na boca do mar: chuuuá…, chuaaaá… jazia na costa das rochas. De tanto bater outra porta se abriu; erodiu um choro com canto de labirinto.  
Eu quis entender!, Não pude. A revelação já havia se estendido, me chamava de José…   

de J Vitor

2 comentários:

  1. Olá Vitor, Boa Tarde !!!

    Linda poesia, conotação de um verdadeiro poeta.

    "Venho de ver revelado os segredos dos mundos". Tantos mistérios; a vida divina criada por Deus.
    O tamanho? não sei ... o inicio de tudo, depois o meio, o fim ... A vida !!! Logo, logo vai fazer se irodir um novo choro, a vida se criando, até chegar aos seus objetivos !!!

    Beijosssss
    Um poeta pode ser "Rei", quem disse que não é ???

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  2. Olá J. Vitor, que tudo esteja bem contigo!
    Como sempre a sensibilidade direciona teus poemas e os faz com grande expressão dos sentimentos.
    Tantos mistérios desta vida revelados, e, no entanto poucos entenderam as revelações que são feitas a cada nascer de cada dia, o que é uma pena, pois os mistérios revelados são para que saibamos decifrá-los e assim viver melhor, até a próxima revelação!
    Sempre feliz por ler teus escritos e por tuas sempre tão gentis visitas desejo a você e todos ao redor intensa felicidade, um enorme abraço e até mais!

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