Abri a página daquele dia
foi de repente!
vi você ali ...
Teu coração entre os dedos
Tua alma voante tocou o meu corpo
meus ouvido ouviu dores
Era teu grito... longe...
pus em tuas mãos a minha fome.
Tirei do teu peito o dormente, entrei…
Tua alma voante tocou o meu corpo
meus ouvido ouviu dores
Era teu grito... longe...
pus em tuas mãos a minha fome.
Tirei do teu peito o dormente, entrei…
Participei da tua experiência de sangrar.
Abri os sentimentos
e eis que para todo o sempre
e de toda escrita
e de toda escrita
dei atenção a uma só letra.
Foi de repente…
Passada linha por linha
Nelas coabitava uma sorte
foi assim… postulei a mais forte…
separei de si o gênero feminina: amor…
percebi então que a minha dor
buscava do coração um requerer…
e que o pretérito da agonia,
chamava-se Maria!
Declarei meus segredos
Tranquei a porta atrás de nós;
As inquietudes se trocaram de vestes
Todo verbo foi despido e
as palavras ficaram a vontade.
de J.Vitor
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Amigos para sempre