Desci ruas, tornei-me acima, conheci cidades, naveguei canoas, até em avião super leve voei… Para dizer às coisas que fiz as coisas que aprendi as batidas das horas companheiras… Oh! O quanto precisarei?! Meu coração seguiu sua carreira, imitou sua voz! Não digo de quando corri nas peladas, disputei jogos, briguei por trabalho, passei noites discutindo com as estrelas… Ah! Cabe exaltar as notas vermelhas do amor tão cor de rosa!
Tive felicidades, sou prova de ter fisgado peixes e de vê-los implorar quando a cruz do desespero fincava-se em suas guelras. O que eu fiz do mar? Lancei redes, escavaquei suas paredes… fiz pela simples nota de ver a vida interagir com a natureza.
Fui o lenhador do cedro quando ainda exalava perfume
O engenheiro da flor quando ela se pintava de amor
Conheci a dor à toa: andava apaixonada pela proa
Depois reconheci a carpa fugitiva. Tinha a marca de outro pescado. “Na outra manhã ela fora escorregadia”, deixou a marca da sua luta frenética como se tal…, fosse a escrita do seu batom.
de J.Vitor
de J.Vitor
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