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quarta-feira, 23 de março de 2011

Relatividade


É engraçado! Exclamo. Ainda ontem um pé de abacateiro tangia esta parede. O sabiá cantava, o sanhaço e tantos pássaros visitavam a copa, pulavam enredados, faziam ninhos!
É engraçado! A vivência é assim, risonha! Do prédio que se erguera ao meu redor, uma parte dele sou eu, outras são meus filhos, outras são as escadas, eu desço e subo, entro e saio; quando dentro, vago familiar a cada pecúlio, vou ao quarto e durmo. Vou à cozinha, nos alimentamos, tem horas privativas… que prefiro não dizer, porém, a vida se desmancha.
É engraçado como o dia é relativo as horas! Tempo atrás uma árvore minúscula nascia no terreno vazio, foi crescendo, suas folhas desciam ao redor, enchiam as calhas, apodreciam, outras verdejavam, rebentavam flores, davam abacates. Se for para falar de coisas engraçadas, falarei! Olhando agora pela sacada a árvore não encontrei. Lá no piso onde ela começara estava um tronco de quase uma braça, do lado, muitas ramas. Direi que era o abacateiro…? Não sei! Como tudo não passa de relatividade, direi somente ter vivido uma crônica.  

de  J.Vitor

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