Homenagem à tia Isaura
Perdi um eu da rosa neste fim de semana, (uma tia muito amada). Senti a força do vento e capacidade que ele tem de passar, fazer sua presença e ir sua viagem sem nem ao menos sabermos se o veremos mais!, mas eu gosto disto, sinto que somos ligeiros num ciclo de grandes amores
Um deles é o dono da caneta, Levanta na madrugada, deposita no caderninho a vida. Enquanto este faz diálogo, simultâneo outro eu ergue-se da cadeira, faz café; Põe beleza na toalha da mesa, e sai. Geralmente os três fazem consenso. Como erguer o dia? Um discute com o outro. — "São pensamentos mudos”
— Perguntam-se entre si (tri)! Quem sairá? O que faremos? Calam-se…
Mas, sempre tem que ter o tal, é o “Ele!,” Ergue-se… Vai à frente, sai requerendo “Os”. Traz atrás de si: nós, (os eu[s]). (um deles é o distraído K — atrapalha um bocado) sim! — Ele pensa poesias, traquina no projeto, mistura as linhas, dá nó no pensamento.
Agora falarei do outro! — Vem gostoso e amoroso, ajeita-se no peito, esparrama sorrisos. — Liga as imagens e assiste Maria, tira tiras, faz fotografias. — “Eu,” vai à máquina, peleja o trabalho. — Quando chega o fim do dia os eu[s] estão exaustos; aí… o pior acontece; pois, os três usam a mesma cabeça, e, para sair do impasse quem decide é Maria.
“Eu primeiro” é aquele que ganha dinheiro, outro é quem compra vestido, manda entregar flores.
O Eu terceiro anda adoentado; tem o corpo avelhado, e, sobretudo suporta o peso dos Eu[s].
— Os três andam numa disputa ferrenha, um qué, outro café, o terceiro beija a mulhé!
Agora, vejam!... Todos ficaram doentes, e correram para o analista; requerem independência.
Portanto!, dizem ao Doutor, Estamos nós aqui… queremos dar nome para os nossos esquizofrênicos.
O eu responsável pela companhia, no meio da consulta teve um surto repentino, levantou-se, estendeu a mão e saiu deixando seus dois eu[s] no divã do desabafo.
— O tratamento vinha se arrastando no silêncio, e os resultados eram pequenos. Vejam vocês: — Gritava à frente o eu do trabalho; zangava com o tal do poeta, que até então vinha casmurro como sempre! Os dois que já o conheciam se aquietavam e até o admiravam, mas havia momentos inadmissíveis. E, como nem toda a vida deve ser levada a fogo e ferro, ele veio sendo anulado aos poucos, e lhe era imposto ouvir as cigarras.
Bem! A tudo isto o "Eu" revela: viver aonde o prazer mais pega, gabava-se ser o mais necessário.
Fica sempre a dúvida, pois, no repente o tal que grafia se diz o intimo; no entanto, qual é o apaixonado pela Maria?
Bem! A tudo isto o "Eu" revela: viver aonde o prazer mais pega, gabava-se ser o mais necessário.
Fica sempre a dúvida, pois, no repente o tal que grafia se diz o intimo; no entanto, qual é o apaixonado pela Maria?
A cada seção descobria-se um pouco de cada dom. Sentavam agora tranqüilos. A vida já não pesava carestia; uniram-se ao congênito e passaram a discutir poesias!
texto J.Vitor
Como disse; esse seu blog é uma sociedade familiar, e que bela sociedade, faz um trabalho e tanto! ;-)
ResponderExcluirB-Jos.
Realmente fantástico José Vitor!.. E nesses conflitos dos "eu".. vamos seguindo a jornada [:)]
ResponderExcluirBeijocas em seu coração...
*verinha*
Olá José Vítor!
ResponderExcluirÉ um prazer tê-lo no DRAMA!
O blog "DRAMA NA WEB" trata-se de um veículo diferente. Não o criei na intenção de blogar, e sim, criar um espaço para os amantes da leitura.
Tenho publicado ali o romance "É Preciso Ver os Anjos" capítulo a capítulo, num intervalo de dias, afim de que os leitores possam acompanhar num ritmo tranquilo.
Perdoem-me se não retribuo as visitas e comentários imediatamente, mas é este mesmo meu intuito - deixá-los livres, sem nenhuma obrigatoriedade, como acontecem nas blogagens convencionais.
Sei que apreciará a leitura: risos e choros são o que me tem relatado os leitores, até então.
Trata-se, antes de tudo, de uma história dramática. Um romance envolvente que se desenrola em épocas e lugares diferentes.
Entre episódios emocionantes, o romance conta basicamente a história de pessoas cujos destinos estão presos e entrelaçados a um segredo do passado. E sem que o saibam, seus destinos tomam rumos totalmente inesperados.
E o desfecho não poderia ser outro, se não, surpreendente.
Crime, mistério, segredos, injustiças, egoísmo, humanismo, são apenas alguns dos ingredientes que compõem este romance. Porém, temperados com muita paixão!
Para um melhor aproveitamento, sugiro que leia desde o primeiro capítulo do primeiro livro, todos já publicados, pois são uma sequencia.
Um grande abraço e boa leitura!
Bia Franco
Pois é mano, quantos eus, que legal ...
ResponderExcluirEstou gostando muito de estar aqui de novo, apesar de meio atrapalhada nos meus afazeres, não deixo de ver os seus blogs.
Beijos
amor ea arte é o combustível do coração.
ResponderExcluirO amor é tudo na nossa vida.
E a arte é o alimento do nosso espírito.
Beijos.
Olá!(Para os três EUS)
ResponderExcluirQue texto maravilhoso! Que profundidade tem as linhas e as entrelinhas!
É muito interessante como o conflito dos EUS é abordado de uma forma leve e bem-humorada. Parece uma ciranda na qual a gente vai lendo e, ao mesmo tempo, entrando na roda. A cada palavra eu deixei de ver só o protagonista dos três eus e fui me vendo. Já terminei a leitura pensando que eu era a protagonista do texto.
Precisa dizer que me encontrei na su postagem? Acho que preciso ir ao analista rsrs
Parabéns!
Não existe verdadeiramente um conflito, apenas uma intriga salutar que se desenvolve no interior de um caracter...o seu blog tanspira serenidade e muito do que leio me faz pensar...
ResponderExcluirEduardo
José Vitor
ResponderExcluirUm belo poema, uma óptima proposta de leitura de que se poderá tirar uma bela lição. Gostei!
Abraços
Maravilhoso espaço e belíssima sociedade familiar, pois tenho eu também meu Expedito e juntos somos uma entidade.
ResponderExcluirObrigada pela visita e sempre seja bem-vindo aos meus cantos.
Um grande abraço a ti e a tua família
Obrigado por me fazer sentir,ver e pensar.
ResponderExcluirAplaudo de pé.
obrigado por seus comentarios no meu bogue.
Abraço,
Filipe Assunção
Fazes com as letras uma viral total,
ResponderExcluirmexes com os eus como se eles fossem teus,
Eu que assim sou um cervo do concreto, como entendê-lo?
Joguei-me também, me embolei na areia, capinei as pedras, embebedei-me da mangueira, catalisei-me no cimento;
— Sou esta pedra dura, corpo sem sentimento, coração sem pensamento, e, na cabeça tenho esta couraça, portanto nada farei para entender tua poesia!!
E ai guerreiro!?
Vim agradecer o apoio e solidariedade
ResponderExcluirde suas palavras.
Obrigada !
Desejo um Domingo de Paz ...
Olá ..
ResponderExcluirpassando pra agradecer a retribuir sua visitinha..
volto com mais tempo para ler-te ..
seguindo-te ..
José Vitor, obrigada por visitar meu blog e por suas palavras carinhosas. Pode seguir o meu blog, sim! Será uma honra!
ResponderExcluirSeu blog é maravilhoso, poético, encantador. E, ainda mais, familiar, o que o deixa mais lindo e amoroso. Parabéns!
Abraços perfumados
Regina
olá meu querido poeta...é bondade sua, mas mesmo assim, muito, mais muito obrigado pelo seu gentil comentario. amei seu texto familia, bjus tere.
ResponderExcluirQue universo há em ti... gostei demais do que voce escreve...
ResponderExcluirDesculpe a demora em seguir teu Blog, mas sai de férias estes dias... fiquei muito feliz em te-lo acompanhando o meu recanto... voltarei para te ler mais...
Tenha uma linda semana...beijos
Valéria
Em mim, são muitos.
ResponderExcluirhttp://www.vemcaluisa.blogspot.com/
Olá todos os José(s) Vitor, desejo que tudo esteja bem contigo, sempre!
ResponderExcluirTexto perfeito! Você usa de maneira sensível, compreensíveis palavras pra descrever este sentimento do ser humano moderno em sua constante escolha de qual das suas personalidades pode ser mais ou menos atuante no viver diário. Belíssimo texto mesmo!
Os meus eu(s) também promovem debates que por vezes um ou outro tem que dizer que a vida segue enquanto debatemos, então seguimos a vida, e voltamos a debater mais tarde!
Foi um enorme prazer ter recebido sua visita, que, em nada foi inconveniente, e contente deveras fiquei por seu comentário. Esta casa é nossa esteja à vontade, honrado vou me sentir, caso venha este espaço seguir! Agradeço de verdade pelo comentário e desejo que você e todos ao redor tenham iluminada existência sempre, grande abraço e até mais!
Estamos sempre amigo em conflito connosco
ResponderExcluirpróprios.
É a vida.
Obrigada pela sua visita e comentário no
meu blogue.
Bj.
Irene
Gostei do post!
ResponderExcluirObrigada pela visita e pelo comentário, volte sempre!
Já chamei pessoas próximas de "amigo"
ResponderExcluire descobri que não eram...
Algumas pessoas nunca precisei chamar de nada
e sempre foram e serão especiais para mim.
(Clarice Lispector)
Feliz Semana....Beijos meus! M@ria
É um desafio constante viver bem com esse trio heim!
ResponderExcluirUm abraço.
Oi J.Vitor...obrigada pela visita...e nem precisava dizer da Sil...eu já sabia...rs...tem selinhos pra vcs dois no meu blog...
ResponderExcluirQt a sua poesia...nunca vi nada igual....eu aplaudo vc de PÉ!!!!
Parabéns!!!!!!!
Obrigada por nos presentear com coisas tão belas...escritos tão deliciosos de ler...sentir...e viver momentos jamais esquecidos ....
Bjo Poeta!
Zil
Oi...olha...vc clica em cima do selinho...e salva ele....
ResponderExcluirDepois vc no seu blog vai postar onde quiser...pq vc vai encontrá-lo onde vc salvou...
Eu faço assim e dá certo...
Pode ser add um gadget...
Depois me diz se deu certo...
bjo!
Zil
Oi!!!!
ResponderExcluirObrigada por participar da enquete!!!!
E muito sábio o pensamento sobre a reciclagem!!!
Dá uma olhadinha no resultado final da enquete!!!
abs
Nós geramos os "eus" que são as contradições necessárias ao processo da verdade e nos tornamos uma pessoa no plural, e não é de estranhar, pois até Deus é uma pessoa só em três pessoas (Pai, Filho e E.S.), ficou ótimo a esplanação do conflito. Abraço.
ResponderExcluirparabéns!!!!
ResponderExcluirlindo post.
tenha uma ótima semana
bjokas =)
oi meu querido, passei para te deixar um bju, tere.
ResponderExcluirQue espetacular convivência desses EUS...ndo! E adorei o carinho por lá.Um beijinho ao netinho, e um abraço ao vovô babão. Eu estou em férias, na praia e claro, com o meu ".com" junto,rsrs é o netinho neno,,,
ResponderExcluirabrs.chica
Maravilha....tudbom.....bjks...Gil
ResponderExcluirOi...ficou muito bom...
ResponderExcluirO meu tá meio cheio demais...preciso mudar o modelo...mas não sei como fazer...alguns eu até sei...mas outros não...então...fico sem saber o que fazer ...vou levando...rsrsr
bjos e boa tarde!
Zil
Seja bem vindo sempre...
ResponderExcluirVisite tbem o Meu Aconchego, que é meu blog principal.
estarei sempre por aqui. hoje passo rapidamente pra lhe agradecer pela visita, mas voltarei pra le-lo com o carinho e a atenção que merece.
Bjos achocolatados
http://vidaseverdades.blogspot.com/
Amigo adorei; os teus textos mais parecem uma sociadade anóninma, cá costumamos dizer uma SA,
ResponderExcluirmas acho muito giro a forma como escreves.
Um abraço
Santa Cruz
"A alma tem esse poder e mais ainda as dos poetas, o de poder construir imagens, histórias, cores, para poder dizer ao mundo o que normalmente não se vê, nao se pensa... funciona como um alerta para aqueles que tiram momentos para a leitura, mas à parte disso, o poeta tem outra vida, onde talvez muitas ideias escritas não funcionem, mas que serve para o tornar mais sensivel. E é nesse ponto que a sensibilidade do poeta deve ter a capacidade de atingir a quem o lê.
ResponderExcluirClaro que ficam muitos poetas por falar aqui, mas eles não morrem com o passar do tempo, porque os pensamentos foram transmitidos num Eu, pensando nos outros." Isto e' um pouco do que escrevi ontem em Viver e Sentir, sobre os riscos que se correm ao mergulharmos no mar da poesia.
E olhe José Vitor, hoje ao ler este seu texto senti que foi escrito nos "eus" de todos nós. É um texto incrivelmente bem conseguido onde parece ter saído pelo dono da caneta sem esforço nenhum. Aqui parece ser deixado exposta a sintonia entre os três eus, onde um puxou a cadeira para o dono da caneta se sentar e o outro lhe abriu a página em branco do caderno. Mas o mais incrivel é a sensibilidade e ausência de vaidade, ao incluir a Maria como referência de equilibrio entre os três. A força do texto reside sobretudo na capacidade de transmitir a mensagem, com o poder de se fazer sentir por cada um de nós, como o protagonista da cena.
Meus sinceros parabéns!
Se for pedir demais, entenderei, mas gostaria muito de editar o seu texto, devidamente identificado, em Viver e Sentir! Se nao puder ser, entenderei perfeitamente
Um bom dia para si e sua esposa
fernanda
Ah! a imagem é muito boa.
Parabéns belissimo texto e lindissimo Blog! Sempre que possivel estarei aki fazendo uma visitinha! Beijos
ResponderExcluirJa editei o seu texto em viver e sentir
ResponderExcluirmuito obrigado... continue escrevendo assim
fernanda
Oiie!
ResponderExcluirobriigada pela visita e sinta-se a vontade pra visitar sempre :)
beijo grande!!
PS:adorei o blog
Oi amigo.
ResponderExcluirEstou passando aqui para agradecer a sua visita ao meu blog. Já estou te seguindo. Esteja á vontade para seguir o meu blog. Será um prazer ter a sua amizade. Fica com Deus.
Oi,J.Vitor!Acho que nós todos somos vários eu sou a contradição em pessoa, dentro de mim moram várias, mulheres loucas, santas,alguns homens, alguns seres assexuados e por ai vai a loucura...
ResponderExcluirBeijossss
Oi passando para agradecer sua visita, volte sempre que quizer.
ResponderExcluirBjs
Mah
Bom demais te ler...Um texto intrinseco e reflexivo.
ResponderExcluirBjos ahocolatados e uma linda semana pra ti.
desculpa por não seguir ainda, é que estou sem internet em casa, nesse computador que estou usando temporariamente, não aparece o botão para clicar e seguir, mas logo que voltar a usar o meu computador, seguirei ;)
ResponderExcluirbeijo grande!!