Caderno que se põe aberto para cordear letras, letras corridas preenchidas de inabilidade em linhas da vida ida.
Se a fertilidade vertia-se nas espigas de rabisco; meus pés fizeram alagares de inaptidão. Cresceu ervas daninha, suplantou as letras, digo ao agora, “conselho destas linhas:” “A vida que nos mostre a necessidade de ser por menos e por mais efetiva.” - ninguém lastimará a quem não soube discursar, não soube louvar, elevar e ou até pregar!!!
Ninguém perdoará pelas tais coisas, pelos traçados a toa. Sim! Serei memorada em cada caso perdido; serei uma luz escassa num candeeiro esquecido.
Não precisarei ser letras inteligentes; vestir-me-ão os olhares distantes.
Caderno que se põe aberto! — vou mudar-te agora, capinar o teu redor, ampliar o teu paiol, enxertar as parreiras, vê-las colorir a taça… minha! antes baça!
de J.Vitor
serei uma luz escassa num candeeiro esquecido.
ResponderExcluirAmei!
J. Vitor
ResponderExcluirO carderninho vai bem, é sempre agrávem ler um belo pedaço de prosa.
Abraço